Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Martins, Wagner |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239776
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa o fenômeno da uberização de forma qualitativa, com o intuito de contribuir no debate, tanto do ponto de vista social como o jurídico, se referido fenômeno é uma atividade típica a serviço do capital, em contraposição ao entendimento de ser um trabalho emancipador, conquistado pelo prestador de serviço através de sua força empreendedora. A metodologia principal é calcada na adoção de procedimentos de análise bibliográfica e documental, compreendendo a revisão da literatura e da jurisprudência brasileira. A discussão é precedida de uma contextualização histórica, sob o marco teórico de Karl Marx, para identificação das bases fáticos-temporais que possibilitaram o surgimento do fenômeno estudado. A partir da elucidação dos fundamentos determinantes para a formação do modelo de trabalho sob a forma da uberização, identificou-se os componentes sociais e jurídicos presentes no fenômeno, a fim de investigar a dissonância fática entre o discurso proposto pelas grandes empresas detentoras do algoritmo e a realidade do trabalhador. Para o enriquecimento da discussão teórica traz-se o posicionamento de duas decisões prolatadas nas Cortes Nacionais, as quais apresentam posições antagônicas frente ao referido fenômeno. Quanto aos elementos contidos na relação jurídica-social da uberização no que tange ao entendimento jurisprudencial trazido ao debate, é dado um tratamento teórico através da metodologia escolhida, com um corte temporal dos últimos três anos, com o fim de estabelecer as dissonâncias materiais, bem como as simetrias que porventura possam existir entre essa relação e o discurso apresentado pelas empresas detentoras do algoritmo. Comprovada a hipótese que a uberização é somente uma faceta da exploração do capital sobre o trabalho, propõe-se meios de proteção social ao prestador de serviço explorado. |