Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cuozzo, Juliana Deprá |
Orientador(a): |
Victora, Ceres Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/142949
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi o de acompanhar os caminhos de um serviço em Hospitais e Instituições (HI) da Irmandade de Narcóticos Anônimos (NA) na cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul (RS), a partir, principalmente, de uma interlocutora principal de pesquisa, membro da NA, e de uma longa experiência de campo da pesquisadora. Trata-se do serviço de “transmissão da mensagem” que ocorre na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em que mulheres membros da NA se deslocam até a Penitenciária para “levar a mensagem de recuperação da Narcóticos Anônimos”, às reclusas. Esse serviço ocorre na Instituição Penitenciária sob o formato de painéis, nos quais estão presentes participantes da NA e mulheres reclusas. Nessas ocasiões, ocorre a “partilha” sobre a “recuperação”, e, para a sua realização, são necessários preparações, treinamentos e movimentações que envolvem tanto a Penitenciária quanto a Irmandade. Para acompanhar os caminhos da “transmissão da mensagem” realizei pesquisa de campo de orientação etnográfica na Irmandade de NA e na Penitenciária. Na Irmandade frequentei reuniões abertas de um grupo da Narcóticos Anônimos existente em Porto Alegre, reuniões de serviço do Subcomitê de Relações Públicas, celebrações e eventos de grupos, realizei entrevistas com homens e mulheres participantes da NA, e, em especial, com a interlocutora principal de pesquisa. Na Penitenciária acompanhei, no ano de 2015, encontros de painéis, realizei entrevistas com agentes penitenciárias, assistente social, e mantive conversas com funcionários da direção. Os resultados desse trabalho indicam que os “caminhos da transmissão da mensagem”, ao perpassarem o ambiente da Penitenciária e durante os painéis - ocasiões conjuntas com as reclusas e outras participantes da Irmandade -, adquirem um significado específico para a interlocutora de pesquisa em sua “recuperação”, pois mobilizam seu passado, presente, “ativa” e “recuperação”. |