Uma nova maneira de viver: Trocas simbólicas e mecanismos de subjetivação na irmandade de Narcóticos Anônimos
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18447 |
Resumo: | Esta é uma pesquisa sobre a irmandade de Narcóticos Anônimos na cidade do Rio de Janeiro. Buscou-se discutir os aspectos constitutivos de tal associação e o da afiliação de novos membros, conhecido como “processo de ingresso”. Tal processo pressupõe a incorporação de um novo conjunto de referências, esquemas de ação e percepção que, há princípio, podem ser entendidos como um ritual de “conversão religiosa”. No entanto, percebemos que na constituição da associação existe uma mistura de elementos tradicionais e religiosos, onde o sentido do “pertencimento” parece operar como catalizador de traumas, como também contribuir ao processo de (re)construção de identidades sociais “despertencidas” da Modernidade. Através de uma análise qualitativa, buscamos identificar e perceber como os membros se viam nesse processo. Nesse sentido, empreendemos uma série de entrevistas, questionários digitais e desenvolvemos um trabalho de campo e um grupo específico da Zona Sul do Rio de Janeiro. Como resultado, encontramos uma forte complexidade na percepção que os membros têm de si próprios, muitas vezes mesclando os diversos elementos que constituem o “programa de recuperação”. A maneira como os membros se percebem, portanto, encontra-se fortemente ancorada na noção de grupo, que opera através de uma narrativa própria, como fator de ressignificação dos traumas provocados pelo uso abusivo de drogas. |