Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lima Neto, José Lamartine de Andrade |
Orientador(a): |
Pereira, Hernane Barros de Borges |
Banca de defesa: |
Santos, Carla Liane Nascimento dos,
Lopes, Claudia Ribeiro Santos,
Veras, Renata Meira,
Galvão, Viviane Matos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimen
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21238
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Resumo: |
RESUMO O uso de substâncias psicoativas tem sua origem quando o homem, já em sociedade, se aproveita de recursos naturais para se adaptar às dificuldades do meio em que vivia. O uso continuado pode desencadear a adicção, termo aqui empregado como uso repetitivo de uma substância com consequências danosas a longo prazo. Existem alguns modelos que explicam o efeito do uso de drogas, mas são poucos ou de difícil acesso os modelos que explicam a recuperação do uso de drogas. O objetivo desta pesquisa foi propor um metamodelo explicativo das relações sistêmicas entre os indivíduos em grupos de ajuda-mútua de Narcóticos Anônimos (NA) no processo de recuperação do uso de drogas com olhar a partir da complexidade e da multirreferencialidade usando instrumentos da Dinâmica dos Grupos, Psicologia Cognitiva, Redes Sociais e Redes Semânticas de Discursos Orais. É uma pesquisa aplicada de abordagem quali-quantitativa com objetivo descritivo evoluindo a propositivo, que utiliza o estudo de caso único com múltiplas unidades de análise. O lócus englobou os grupos de NA da cidade de Salvador-BA, seus documentos, registros, literatura, e a experiência dos membros. Coletou-se dados diretos de 123 pessoas através de questionários, bem como por meio de observação participante. Foram citados 286 membros de NA. A análise dos dados encontrados nos documentos oficiais de NA indica que seus membros começam a se drogar na média de idade entre 10 e 15 anos. Depois de uma média de uso por 20 anos, ingressam em NA e, aos poucos, vão se adaptando a uma nova ecologia cultural. O grupo de NA adota normas e padrões que, de maneira informal, vão sendo compartilhados pela maioria dos membros. O elemento central é a apresentação de um metamodelo sistêmico acerca do processo de recuperação. Concluiu-se que a rede social estudada tem indícios de características topológicas do tipo livre de escala com os “hubs” exercendo papel importante na difusão de novos conhecimentos e comportamentos que comporão mudanças significativas de atitudes nos novos membros tendo como resultado melhorias importantes nas áreas de qualidade de vida. |