Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Steffanello, Marinês |
Orientador(a): |
Becker, Joao Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/27370
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Resumo: |
Os benefícios que a Tecnologia da Informação (TI) tem trazido à sociedade e às organizações vem aumentado ao longo do tempo. A TI tem se desenvolvido com uma rapidez muito grande, prometendo ganhos de eficiência e aumentos na produtividade das empresas. Nos últimos anos, inúmeras organizações têm investido altas quantias em TI, independentemente do setor em que atuam. Dentro deste contexto, observa-se que o setor bancário tem se destacado, pois os recursos destinados para investimentos em TI crescem em ritmo acelerado. Entretanto, a falta de boas medidas quantitativas para mensurar o impacto destes investimentos na produtividade dificulta sua comprovação. Desta forma, fazem-se necessários estudos que apliquem métodos de análise temporal dos investimentos em TI, já que este tipo de investimento não apresenta resultado imediato. Buscando sanar esta lacuna, este trabalho utilizou a metodologia Análise Envoltória de Dados (DEA), que visa analisar eficiência de instituições homogêneas de forma relativa. A partir desta técnica, buscou-se analisar o efeito das variações dos investimentos em TI de um ano para outro nas variações da eficiência relativa dessas instituições em até quatro períodos seguintes ao investimento, visando identificar uma possível regularidade cíclica. Utilizou-se um banco de dados contendo treze anos de informações contábeis de 260 bancos em atuação no Brasil. Dentre as principais conclusões obtidas a partir do teste de diferenças de média, destaca-se que os aumentos dos Investimentos em TI de um ano para outro não são traduzidos em aumentos de eficiência no ano seguinte à sua realização, em nenhum dos três momentos de conversão estudados. Analisadas as defasagens temporais das variações das eficiências em dois, três e quatro anos após o incremento dos Investimentos em TI, percebeu-se que no momento de Conversão II, este foi traduzido em eficiência ao transformar Ativos em Receitas Líquidas. Já na Conversão Global, o período para reverter de forma direta, a variação dos investimentos em TI em variação de eficiência relativa, é de dois anos. A Conversão I, que representa a capacidade do banco ser competitivo, ao transformar Despesas em Ativos, não apresentou significância nos intervalos de tempo analisados no estudo. |