Análise de eficiência de investimento do fundo do exército: utilizando DEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Tonetto Júnior, Tarcísio Renato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4150
Resumo: O Fundo do Exército (FEx) destina-se a auxiliar o provimento de recursos financeiros para aparelhamento do Exército Brasileiro (EB) e para serviços inerentes ao cumprimento de suas missões. Já os recursos financeiros do FEx são decorrentes de exploração patrimonial e serviços prestados pelo EB, bem como do rendimento desses mesmos recursos. Com efeito, visando maximizar o retorno dos ativos financeiros disponíveis, o FEx mantém um portfólio diversificado, com aportes em ativos de renda fixa e fundos de investimentos, dentre eles o FI Fidelidade II. O mercado financeiro, por sua vez, dispõe de diversas métricas de análise de desempenho, as quais possibilitam um exame comparativo entre os investimentos. Assim, este trabalho tem o objetivo geral de mensurar a eficiência relativa do FI Fidelidade II em uma amostra composta por fundos com mandatos e níveis de riscos semelhantes, e, ainda, construir a fronteira de eficiência da amostra em um primeiro momento, para depois buscar expandir essa fronteira valendo-se de diversificação entre os fundos. Para isso, emprega-se uma técnica de análise envoltória de dados (Data Envelopment Analysis - DEA), a qual fornece um índice de eficiência composto por diversos fatores. Neste caso, foram utilizados os retornos como atributos desejáveis, ou outputs; e as taxas de administração e o Conditional VaR – uma medida de risco – como atributos indesejáveis, ou inputs. Após a estimativa da fronteira e mensuração da eficiência das unidades de amostra, denominadas Decision Making Units (DMUs), a fronteira expandida foi obtida mediante processo iterativo de análise de fundos teóricos, constituídos pelos fundos eficientes mais próximos entre si na fronteira. A base de dados foi levantada junto ao site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), observando-se o comportamento dos fundos entre abril de 2018 e março de 2021, compreendendo o impacto da pandemia de COVID-19 sobre o rendimento das carteiras. Ao exame, o FI Fidelidade II mostrou-se eficiente, ao lado de outras oito unidades (em uma amostra de 49); e a fronteira de eficiência expandiu-se significativamente (com ganho de eficiência de pelo menos 1%) por três vezes, demonstrando que a diversificação resulta em ganhos de eficiência. Ademais, a DEA mostrou-se uma ferramenta útil para análise de desempenho, permitindo o uso de variáveis além da relação risco-retorno e, ainda, informando qual o rendimento esperado de cada fundo para atingir a fronteira eficiente.