Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mocellin, Lucas Pitrez da Silva |
Orientador(a): |
Kuchenbecker, Ricardo de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/56687
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) para pacientes apresentando infecção pelo HIV-1 multirresistente abrange ensaios clínicos randomizados (ECR) avaliando esquemas otimizados de base (EOB) utilizados nos últimos 10 anos. OBJETIVO: Revisão sistemática das evidências de eficácia e segurança das estratégias de TARV incluindo EOB em pacientes com infecção pelo vírus HIV-1 multirresistente. FONTES DE DADOS: MEDLINE, EMBASE, LILACS, Colaboração Cochrane, SCOPUS e ISI Web of Science visando identificar publicações entre janeiro/2003 e maio/2011. SELEÇÃO DOS ESTUDOS: ECR com pelo menos 16 semanas de duração que avaliaram eficácia e segurança da TARV em pacientes com infecção pelo HIV-1 caracterizados como multiexperimentados. RESULTADOS: Quinze ECR (n = 7.220) avaliando oito novos antirretrovirais. A TARV utilizando novos antirretrovirais + EOB demonstrou ser capaz de reduzir a carga viral abaixo de 50 cópias/mL em pacientes multiexperimentados. Esquemas contendo dois ou mais antirretrovirais completamente ativos estiveram associados a melhores resultados de eficácia. Enfuvirtida esteve presente como intervenção ou cointervenção em 13 dos 15 estudos avaliados. A maioria dos estudos apresentam risco incerto de viés (método de randomização, sigilo de alocação) e elevado risco de viés (cegamento). Elevada heterogeneidade nos estudos impediu a realização de metanálise. CONCLUSÕES: Mais importante do que identificar quais novos antirretrovirais são eficazes, o número de antirretrovirais completamente ativos é determinante do sucesso virológico. A segurança dos novos medicamentos ainda está por ser melhor avaliada. Transcorrida uma década, ainda há escassas evidências documentando quais são as melhores estratégias de terapia seqüencial para pacientes multiexperimentados. |