Atendimentos de gestação de alto risco em dois hospitais de Porto Alegre, 2018-2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Klemberg, Andressa
Orientador(a): Bordin, Ronaldo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/278696
Resumo: Introdução: A gestação, parto e nascimento são fenômenos fisiológicos que envolvem mudanças físicas, sociais e emocionais. Riscos maternos, fetais e neonatais envolvem o período e a pandemia do covid-19 se soma aos fatores de vulnerabilidade em saúde já conhecidos. Objetivo: Comparar os atendimentos realizados de gestantes de alto risco nos períodos pré (2018-2019) e durante (2020-2021) a pandemia nos dois maiores hospitais referência para Covid-19 no estado do Rio Grande do Sul. Métodos: Foram comparados os atendimentos realizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e no Hospital Santa Clara (HSC), da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA), sendo empregados dados secundários presentes nos sistemas de informação de nascimentos (SINASC), mortalidade (SIM/SUS) e internações hospitalares (SIH/SUS), biênios 2018-2019 e 2020-2021. As variáveis coletadas foram: frequência anual e tipos de parto, dados sobre as parturientes (idade, escolaridade) e valor pago pelo Sistema Único de Saúde pelo procedimento realizado. Resultados: Ambos os hospitais registraram um decréscimo no número total de partos, acréscimo de partos de alto risco (p<0,001), sendo este mais evidente no HCPA, onde tais partos passaram a representar 57,4% dos realizados em 2021, praticamente dobrando percentualmente o verificado em 2018 (28,3%). Conclusões: No período da pandemia houve aumento significativo na prevalência de cesáreas e diminuição dos totais gerais de parto nos dois estabelecimentos hospitalares em estudo, acompanhando a tendência brasileira de redução da natalidade. A relevância e atualidade do tema são interdisciplinares e dialogam a partir do campo da saúde coletiva.