Efeitos glioprotetores do resveratrol em modelos experimentais de envelhecimento, hiperglicemia e imunossupressão em células astrogliais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sovrani, Vanessa
Orientador(a): Quincozes-Santos, André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255989
Resumo: As células astrogliais são fundamentais para a manutenção da homeostase do sistema nervoso central (SNC), participando ativamente da síntese, liberação e captação de neurotransmissores, do metabolismo energético celular, dos sistemas de defesa antioxidante, da resposta inflamatória, da formação e manutenção da barreira hematoencefálica, assim como da liberação de fatores tróficos. Devido a essas características, os astrócitos tem se tornado um importante alvo de estudos para a homeostasia do SNC. Baseado nisso, destacamos a utilização de moléculas glioprotetoras, incluindo o resveratrol, como estratégias terapêuticas de modulação astroglial em condições crônicas, tais como doenças neurológicas e imunológicas, diabetes e no processo de envelhecimento. Nesse sentido, o objetivo desta tese foi avaliar os efeitos da exposição a longo prazo de resveratrol em condições experimentais de envelhecimento, hiperglicemia e imunossupressão (IFNα/βR-/-) in vitro, caracterizando o potencial glioprotetor desta molécula e os seus potenciais mecanismos de ação em cada modelo experimental. Verificamos a modulação da expressão da proteína cinase ativada por monofosfato de adenosina (AMPK), da heme oxigenase-1 (HO-1), do fator nuclear κB (NFκB), do fator nuclear eritroide 2 relacionado ao fator 2 (Nrf2), do coativador 1-alfa do receptor ativado por proliferador de peroxissoma gama (PGC-1α) e da sirtuína 1 (SIRT1), além da modulação de parâmetros astrogliais relacionados com a homeostase celular, como controle do estresse oxidativo, redução de citocinas pró-inflamatórias e aumento de citocinas anti-inflamatórias. Assim, a análise dos nossos resultados demonstra que o resveratrol possui mecanismos de ação glioprotetores comuns nos modelos experimentais avaliados. Nossos achados reforçam seu efeito glioprotetor, assim como seus mecanismos adjacentes e integram uma nova abordagem com perfil preventivo de utilização a longo prazo do resveratrol.