Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Camila Leite |
Orientador(a): |
Quincozes-Santos, André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268081
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Resumo: |
O envelhecimento é caracterizado como um declínio na integridade fisiológica dos organismos, com mudanças no metabolismo celular, na resposta inflamatória e na homeostase redox, sendo considerado um fator de risco para diversas doenças, incluindo as do sistema nervoso central. Neste sentido, o hipotálamo é uma região cerebral diretamente relacionada a tais funções, sendo então uma estrutura chave na caracterização de alterações ao longo do processo de envelhecimento. Além disso, ele regula atividades essenciais à vida e que conectam o sistema nervoso central à periferia do corpo. Os astrócitos são células responsáveis por diversas funções essenciais à manutenção da homeostasia cerebral. Em particular, astrócitos hipotalâmicos são fundamentais para detectar e responder a mudanças ambientais, pois possuem receptores e transportadores para hormônios e moléculas envolvidos em uma variedade de funções celulares. Além disso, a remodelação destas funções astrocitárias pode acelerar ou atenuar o processo de envelhecimento. Portanto, moléculas glioprotetoras, que modulam parâmetros astrogliais podem contribuir para prevenir e/ou evitar eventos precoces associados ao envelhecimento, mantendo assim a funcionalidade hipotalâmica e, consequentemente, a homeostase do sistema nervoso central. A partir do exposto acima, o objetivo da presente tese foi verificar os potenciais efeitos glioprotetores do resveratrol em culturas de astrócitos hipotalâmicos de ratos Wistar de 2, 90, 180 e 365 dias, bem do sulforafano em culturas de astrócitos hipotalâmicos e em suspensão celular da mesma região cerebral de ratos Wistar de 24 meses. Nossos resultados demonstram que o resveratrol e o sulforafano apresentam efeitos glioprotetores, modulando importantes vias de sinalização celular e resposta inflamatória. Particularmente em relação ao sulforafano, nossos resultados também apontam a modulação da expressão de genes relacionados à inflamação, defesa antioxidante e fatores neurotróficos. Em suma, nosso estudo destaca os potenciais benefícios do resveratrol e do sulforafano na promoção da glioproteção, podendo representar promissoras intervenções terapêuticas contra disfunções cerebrais relacionadas ao processo de envelhecimento. |