Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Montesdioca, Maurício Zimmermann |
Orientador(a): |
Rossato, Maíra Suertegaray |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/226264
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Resumo: |
Esta pesquisa parte de inquietações deste pesquisador em relação à forma como as paisagens do globo são representadas pelos alunos. Nesse sentido, através de um experimento, procuramos entender se as representações dos discentes seguiam um padrão. Em caso afirmativo, analisamos os motivos pelos quais estes ocorriam e, a partir disso, elaboramos um método que possibilitasse uma desconstrução em relação à forma, procurando saber como se dão estas representações. Propicia-se, com isso, uma maior reflexão dos educandos em relação a futuras análises de imagens. Para tal, fez-se necessário problematizar a percepção dos educandos em relação às paisagens do Irã, no Oriente Médio, bem como verificar se a metodologia proposta alcançaria o objetivo de modificar a percepção que os estudantes trazem desse país, além de verificar se a metodologia proposta alcança esse objetivo. Através da disciplina de Geografia, observamos que a falta de conformidade na representação das paisagens distantes, por parte dos educandos, mostrou a necessidade de uma pesquisa que possibilitasse a criação de uma metodologia que fomentasse uma complexificação da percepção das paisagens nas mentes dos alunos. Para alcançar o objetivo, foi realizado um experimento com alunos do nono ano, da rede municipal de Sapucaia do Sul, onde num primeiro momento, foi realizado um questionário com perguntas direcionadas às características do Irã, visando observar a percepção deles sobre o referido local e com o propósito de analisar se havia, ou não, um estereótipo em relação àquele espaço. Num segundo momento, foram repassadas imagens da capital iraniana, visando destacar aspectos positivos daquele espaço. Num terceiro momento, houve uma análise para ver se as respostas obtidas, naquele primeiro momento, sofreram alguma alteração após a exibição das imagens. A partir disso, os dados foram quantificados em tabelas e analisados, visando avaliar se havia ou não um padrão nas respostas. Os resultados foram em direção à hipótese trabalhada, pois houve, sim, uma representação sem conformidade do referido espaço, e as imagens puderam ser analisadas para desconstruir tais estereótipos, já que praticamente todas as respostas do questionário tiveram alteração após a sua exibição. Portanto, esta pesquisa mostrou- se útil para a educação, tendo em vista que ela possibilitará aos docentes uma metodologia prática, que propiciará a formação do pensamento crítico, para se trabalhar questões relacionadas à representação de paisagens. |