[Ilha Diana] paisagens interiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Piffer, Marcos Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-26092019-121142/
Resumo: A dissertação que apresento investiga através da linguagem fotográfica possibilidades e recursos de expressão e de construção de um imaginário paisagístico, constituído por olhares que abrangem diversas dimensões de registros. Tem como pano de fundo a comunidade da Ilha Diana, uma pequena vila de pescadores, bairro da cidade de Santos/SP, localizada na sua área continental à beira do Rio Diana. Deslocada da cidade à qual pertence administrativamente e da área portuária contígua, esta paisagem é formada, além dos aspectos naturais, por uma produção cultural fruto da união de uma tradição caiçara própria local e pela experiência vivida por mim em torno dela. Esta paisagem é percorrida, conduzida e construída pela fotografia. Produto de um olhar viajante que ao mesmo tempo em que a registra, a vivencia, sofre sua influência e se transforma durante o processo fotográfico. Explora para isso o conceito de deriva - enquanto um caminhar não racional - como forma de pesquisa do espaço e cujos registros germinativos constituíram a fatura deste projeto. O ensaio fotográfico resultante tem como foco na sua construção as marcas da passagem do tempo e as consequentes transformações que ela produz, sendo a fotografia o suporte que exibe e testemunha estes indicadores. Também apresenta a contraposição do relacionamento de uma sintaxe ordenada pelas relações da cor local, das peculiaridades do espaço construído e das atividades humanas postas na paisagem natural e outras tantas presenças na fisicalidade local, as quais perambulam nas diferentes captações do olho/câmera, observando deste modo um universo carregado de sutilezas, e que se metamorfoseia constantemente.