Efeitos do treinamento pliométrico com e sem indução de potencialização pós-ativação no desempenho de saltos de atletas em atleta de voleibol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Berriel, Guilherme Pereira
Orientador(a): Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/153248
Resumo: O efeito da potencialização pós-ativação (PPA) tem sido estudado, mas a sua aplicação no desempenho de atletas é muito controversa. Estudos descrevem a possibilidade de que a PPA possa compensar o mecanismo de fadiga, aumentando a taxa de desenvolvimento de força e melhorando a potência muscular. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos agudos e crônicos de um treinamento pliométrico com e sem indução da PPA na potência muscular de membros inferiores em atletas de voleibol. A amostra foi composta por 16 atletas de voleibol masculino participantes da Superliga Nacional, divididos em grupo pliométrico (GPLIO) e grupo PPA (GPPA). O grupo pliométrico foi submetido a um treinamento de pliometria e o grupo PPA acrescentou ao treinamento pliométrico uma rotina de treinos que estimularam o mecanismo de PPA. O período de treinamento foi de 4 semanas com 2 sessões semanais. Durante a avaliação do pré e pós-treinamento para a determinação dos efeitos crônicos, foi mensurada a potência muscular dos membros inferiores através do salto vertical counter movement jump (CMJ), conforme protocolo sugerido por Bosco (1994), em uma plataforma de força, e contração voluntária máxima para a musculatura da articulação do joelho em um equipamento isocinético. Na avaliação pré e pós-teste para a determinação do efeito agudo, foi utilizado um tapete de contato para obtenção da altura de salto vertical CMJ. Para análise estatística foi utilizado o teste de equações de estimação generalizadas (GEE) no fator tempo e no fator grupo para determinar os efeitos do treinamento em cada grupo (GPLIO e GPPA). Os resultados referente aos efeitos agudos indicam a interação grupo*tempo para o grupo PPA significativa de p<0,001 (38,26 cms / 44,51 cms) do período pré-treinamento para o período de treinamento e de p=0,002 (38,26 cms /44,07 cms) do período pré para o pós treinamento. Ainda observamos que o grupo PPA obteve altura de salto significativamente melhor ao grupo PLIO, tanto no período de treinamento (44,51 cms/35,38cms) como no pós-treinamento pliométrico (44,07cms / 39,32 cms). Quanto aos efeitos crônicos, os resultados demonstraram não haver diferença significativa para as variáveis de torque isocinético. No que diz respeito à altura e potência de salto após o treinamento crônico foi observada diferença significativa nos dois grupos do período pré para o pós-treinamento, não havendo diferença entre os grupos. Concluímos que o treinamento pliométrico com indução de PPA melhora os efeitos agudos do salto vertical, tanto durante o treinamento como até 80 minutos após o treinamento pliométrico. Já no que diz respeito aos efeitos crônicos da indução ou não de PPA no treinamento pliométrico, os resultados indicam não haver diferença significativa no torque isocinético dos músculos extensores do joelho, porém na altura de salto CMJ e potência os resultados indicam que os dois modelos de treinamento têm uma resposta semelhante.