Impacto da adoção de tempo de recuperação auto selecionado na melhoria de desempenho pós-ativação em homens destreinados e atletas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fontanetti, Gabriel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250241
Resumo: A melhoria do desempenho pós-ativação (MDPA) é o fenômeno em que são observados incrementos no desempenho de ações musculares rápidas e fortes (e.g., saltos e sprints) após a realização de atividade de pré-ativação (PA) consistindo em exercícios de alta intensidade. Pelo fato de o estado de treinamento afetar a responsividade à MDPA, o objetivo do presente estudo foi investigar se este fator interfere na eficácia da utilização de tempo de recuperação auto selecionado quando se visa a manifestação da MDPA. Participaram do presente estudo 21 adultos saudáveis do sexo masculino que foram alocados em dois grupos: destreinados (DEST) e atletas (ATL), de acordo com seu histórico de treinamento. Ambos os grupos realizaram três sessões experimentais em ordem aleatória. Uma sessão com intervalos fixos (IF), que consistiu na mensuração da altura de salto com contra movimento (SCM) 4 minutos antes e 2, 4, 6, 8 e 10 minutos após a realização de cinco agachamentos com carga de 5-RM; uma sessão controle (CON) que consistiu nas mesmas mensurações, porém sem a realização dos cinco agachamentos; e uma sessão experimental com intervalo auto selecionado (IAS), que consistiu na avaliação da altura de SCM 4 minutos antes da realização dos mesmos cinco agachamentos realizados na sessão IF, além da repetição dessa mensuração após IAS pelos participantes a partir do preenchimento de uma escala de prontidão. Os tempos de IAS foram comparados entre grupos por testes t de Student para medidas não repetidas. O desempenho de SCM (i. e., altura de salto) foi comparado entre grupos, ao longo do tempo, e entre sessões experimentais por análises de variância fatoriais de três caminhos. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Os resultados do presente estudo apresentaram diferença significante para altura de salto (p < 0,05) entre os grupos nas três sessões experimentais nos momentos pré e pós PA. Não houve diferença significante para ambos os grupos durante os momentos pré e pós PA na sessão controle. Para a sessão IF, os dois grupos apresentaram aumento significante para altura de salto (p < 0,05) após a PA. Apenas o grupo dos atletas apresentou aumento significante para altura de salto (p < 0,05) após a PA na sessão IAS, porém não diferente do aumento observado na sessão IF. É possível concluir que, a utilização do IAS na responsividade à MDPA foi eficaz apenas para a população dos atletas.