Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Villalba, Marina Mello [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181038
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Resumo: |
A percepção articular, o equilíbrio, as propriedades neuromusculares utilizadas na aquisição de força e condicionamento físico tem sido parte integrante e obrigatória no treinamento de atletas e para o desenvolvimento destas qualidades a pliometria tem se mostrado eficaz (ARAZI, ASADI, 2011). O treinamento pliométrico é um treino especializado, de alta intensidade que permite que os músculos gerem o máximo de força possível no mais curto período (ARAZI, COETZEE, ASADI, 2012), através do ciclo alongamento-encurtamento (CAE). Portanto, a pliometria é utilizada a fim de melhorar a força e o condicionamento e facilitar a especificidade do desempenho esportivo (DAVIES, RIEMANN, MANSKE, 2015). Atualmente, as investigações sobre o efeito do treinamento pliométrico (TP) enfatizaram a prevenção de lesões, como a do ligamento cruzado anterior (MYER et al., 2006). Acredita-se que o motivo para o treinamento pliométrico melhorar também o desempenho funcional, está relacionado com o efeito combinado da força e aumento de velocidade, que gera uma maior produção de energia. Exercícios em mini trampolim podem precisar de vários fatores físicos, incluindo força, estabilidade corporal, respostas musculares coordenadas e amplitudes de movimento (ARAGÃO et al., 2011; HEITKAMP et al., 2001), sendo assim, o treinamento em mini trampolim pode afetar positivamente os membros inferiores (AALIZADEH et al., 2016). Desta forma o objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do treinamento pliométrico convencional em relação ao treinamento pliométrico em mini trampolins nas variáveis biomecânicas, em jogadores de basquete. Participaram do estudo 36 atletas de basquetebol, com idades entre 17 e 21 anos, todos do sexo masculino. O estudo foi dividido em dois experimentos. O primeiro consistiu em avaliações após uma sessão de treinamento pliométrico, sendo avaliado testes de equilíbrio e saltos imediatamente após, 15 minutos e 30 minutos após o treinamento. O experimento 2, caracterizou-se por um treinamento pliométrico de seis semanas, onde foram realizados testes de força, equilíbrio e salto pré e pós período de treinamento. Também foi avaliada a atividade eletromiográfica dos músculos reto femoral, vastos medial e lateral. Os atletas foram divididos em três grupos (treinamento no mini trampolim, treinamento no solo e controle). Na análise estatística, foram realizados testes de normalidade de Shapiro-Wilk e de homocedasticidade de Levene a fim de verificar o atendimento dos pressupostos para testes paramétricos. Em seguida, foi utilizado o ANOVA 2-Way de medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni quando necessário, a fim de verificar no experimento 1, a diferença do efeito do treinamento imediatamente após, após 15 minutos e após 30 minutos do treinamento pliométrico nas variáveis de equilíbrio e saltos em jogadores de basquete. E no experimento 2, a diferença entre os grupos treinamento e controle após 6 semanas de treino pliométrico. Caso alguma variável não atendesse as exigências de distribuição normal e/ou variâncias homogêneas, as mesmas foram submetidas a testes não paramétricos. Foi adotado o nível de significância de α < 0.05 para cada comparação. Em relação ao experimento 1, uma sessão de TP pôde gerar déficit nas variáveis de equilíbrio do teste de olhos abertos imediatamente após a sessão de TP, por outro lado, não afetou a altura do salto, FRS e pico de torque em atletas de basquete. Foi observado que após 15 e 30 minutos do TP, os valores dos resultados do equilíbrio de olhos abertos tendem a retornar próximos aos valores iniciais (pré-teste). Entretanto, nos resultados das variáveis do equilíbrio no teste de olhos fechados, pôde-se perceber que há uma melhora no desempenho do equilíbrio principalmente nos momentos imediatamente pós treino e após 30 minutos. Já em relação ao experimento 2, verificou-se que o grupo TPS apresentou resultados de FRS significativamente melhores após seis semanas de TP no solo. O mesmo grupo, também apresentou melhor desempenho, em relação ao teste de equilíbrio de OF, uma vez que seus dados de velocidade do COP apresentaram valores menores após seis semanas de treinamento. |