Sintomas sensoriais no transtorno do espectro autista : análise em crianças e adolescentes verbais e não-verbais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima, Cristiano Weiss Martins de
Orientador(a): Bosa, Cleonice Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233810
Resumo: Este estudo comparou a gravidade e a estabilidade de sintomas sensoriais em dois grupos de crianças e adolescentes com autismo (verbais e não-verbais). Além disso, buscou examinar a relação entre sintomas sensoriais e o nível geral de linguagem, de interação social recíproca, e de autoagressão. Foi utilizado um banco de dados com informações de 115 crianças e adolescentes (47 verbais e 68 não-verbais), com idades entre 2,7 e 16 anos (média: 6,21; DP: 2,81), que passaram por uma avaliação diagnóstica padronizada de autismo. Os resultados indicaram uma prevalência de sintomas sensoriais em mais de 90% da amostra. Foi observada uma correlação significativa entre gravidade de sintomas sensoriais e prejuízos nas interações sociais recíprocas, mas não entre sintomas sensoriais e o nível de linguagem ou de autoagressão. A gravidade dos sintomas sensoriais foi preditiva das dificuldades de interação social. Os grupos verbais e não-verbais não divergiram de forma significativa em relação a gravidade ou estabilidade de sintomas sensoriais. Conclui-se que os déficits na percepção sensorial podem afetar a qualidade das interações sociais recíprocas. Os efeitos nas habilidades de linguagem, entretanto, ainda precisam ser melhor investigados.