Compreensão e experiência de bullying em adolescentes com transtorno do espectro autista : o papel da teoria da mente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Faro, Kátia Carvalho Amaral
Orientador(a): Bosa, Cleonice Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274565
Resumo: A presente tese teve por finalidade investigar a compreensão e a experiência de situações de bullying de adolescentes com transtorno do espectro autista analisando o papel das habilidades de teoria da mente neste processo, através de dois estudos. O primeiro, Revisão de Escopo sobre Teoria da Mente e Bullying: Uma Atualização Crítica, objetivou identificar pesquisas que investigassem a relação entre os dois construtos em 7 bases de dados de grande impacto das áreas de saúde e educação. O segundo, Teoria da Mente, compreensão e experiência de Bullying em Adolescentes com Autismo: estudo qualitativo utilizou uma metodologia de estudo de caso múltiplos, com cinco adolescentes, administrando tarefas de teoria da mente e de percepção e experiência de bullying. Verificou-se no Estudo I que a maioria dos 14 artigos revisados reportou uma relação direta e/ou indireta entre os papéis, os tipos de bullying e o desempenho em tarefas de teoria da mente. Os resultados do Estudo II demonstraram que os tipos de bullying mais experienciados foram o de exclusão social, bullying verbal e físico. Além disso, os participantes que demonstraram melhor desempenho na tarefa teoria da mente perceberam o envolvimento de outras pessoas e de si mesmo em situações de bullying. Conclui se que há indicativos de possível relação entre teoria da mente e a percepção e experiência de bullying, porém outras variáveis merecem ser melhor investigadas. Por fim, sugere-se ampliar o debate criticamente sobre os déficits em teoria da mente e suas formas de mensuração em pesquisas sobre autismo.