Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Omena, Leise Cecília de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213498
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Resumo: |
A literatura científica aponta a linguagem funcional como essencial para o desenvolvimento de habilidades pertencentes ao currículo formal, em razão de ser ela, como pretendemos demonstrar, um dos fatores que facilita a participação ativa dos sujeitos em sociedade. Durante este trabalho, constatamos que alunos, dentro do diagnóstico do espectro autista, têm muita dificuldade em relação à linguagem funcional, uma vez que eles apresentam atraso na fala ou resistência/relutância em falar ou, até mesmo, linguagem oral não-desenvolvida em momentos de interação. Dessa forma, na presente pesquisa, buscamos não somente observar o comportamento comunicativo de um aluno com características autísticas, mas também, identificadas suas habilidades pré-adquiridas, mediar situações de aprendizagem que o estimulassem em um grupo com vinte e quatro alunos, em uma sala de ensino regular. Antes de tudo, verificamos as condições arquitetônicas da escola, pois a acessibilidade era muito importante para que, tanto esse aluno como sua família, se sentissem apoiados e seguros; além disso, foi importante conhecer a opinião dos pais dos demais alunos sobre inclusão para depois, então, construir um plano de ação cujo propósito era estimular o desenvolvimento e a progressão de habilidades do grupo, uma vez que todos estavam em processo de alfabetização. A pesquisa teve início em 2019 com alunos na idade entre seis e sete anos, regularmente matriculados no primeiro ano do ensino fundamental I, e teve continuidade no início de 2020, quando esses mesmos alunos já haviam avançado para o segundo ano do ensino fundamental I. Porém, em março do mesmo ano, as aulas foram interrompidas em sua forma presencial devido à pandemia da COVID-19. Infelizmente, a interação entre os alunos foi muito prejudicada. No entanto, podemos afirmar que, mesmo diante dos muitos obstáculos, desenvolvemos as atividades programadas, pois contamos com a valiosa ajuda dos pais que nos apoiaram em todas as etapas da pesquisa. No ano de 2019, observamos atenta e constantemente a sala, construímos um plano de ensino individual para o aluno com TEA, confeccionamos para ele materiais adaptados com imagens e favorecemos momentos de interação com o grupo. Pretendemos ainda demonstrar a importância da inclusão, considerada não apenas para que a lei seja cumprida no ambiente escolar, mas também para que os sujeitos respeitem as diferenças, contribuindo para que haja evolução no processo de aprendizagem de todos os envolvidos. O professor deve mediar tais interações e fazer as adaptações necessárias nas intervenções pedagógicas. Ressaltamos que, no currículo escolar, existem diversos campos a serem trabalhados. Contudo, como este trabalho está vinculado ao Mestrado PROFLETRAS, cujos objetivos se referem à investigação no campo das linguagens, restringimo-nos a apresentar ações que contribuíram para o desenvolvimento das linguagens oral e escrita. |