Efeitos da fotobiomodulação sobre a fadiga e dano muscular induzidos por estimulação elétrica neuromuscular : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Rodrigo Silva
Orientador(a): Vaz, Marco Aurelio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/258691
Resumo: Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos da fotobiomodulação (FBM) na fadiga muscular periférica e no dano muscular induzido pela estimulação elétrica neuromuscular (EENM). Fontes de dados: PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Embase e Cochrane Central Register of Controlled Trials (Cochrane CENTRAL) foram usados para busca de dados até maio de 2022. Risco de viés: O risco de viés foi avaliado usando o Centro de Revisão Sistemática para Experimentação em Animais de Laboratório (SYRCLE) e a escala PEDro. Síntese dos resultados: Uma análise qualitativa dos dados foi realizada por meio de uma revisão sistemática registrada no PROSPERO (CRD42022291195). Resultados: Foram encontrados 661 artigos e incluídos sete estudos, quatro ensaios pré-clínicos randomizados (EPCRs) e três ensaios clínicos randomizados (ECRs). O risco de viés avaliado pela ferramenta SYRCLE variou de 4 a 6 pontos para EPCRs e a escala PEDro variou de 7 a 10 pontos para ECRs. Os EPCRs avaliaram os efeitos da FBM com comprimentos de onda de 655 nm, 660 nm, 904 nm e 905 nm e doses de 0,08 J, 0,1 J, 0,2 J, 0,3 J, 0,4 J, 1,0 J e 3,0 J. Os ECRs avaliaram os efeitos da FBM com comprimentos de onda de 808 nm e 830 nm e doses de 3,0 J, 7,0 J e 30,0 J. Tanto a fadiga muscular periférica quanto o dano muscular foram atenuados nos EPCRs. No entanto, os ECRs não mostraram atenuação na fadiga muscular periférica e dano muscular por FBM. Conclusão: Apesar da plausibilidade biológica evidenciada nos EPCRs apresentando atenuação da fadiga muscular periférica e dano muscular, as evidências existentes não suportam o uso de FBM para atenuar os efeitos da fadiga muscular periférica e dano muscular causados pela EENM em humanos.