Efeitos do laser terapêutico na fadiga muscular induzida por exercício físico em mulheres idosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Toma, Renata Luri [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58869
Resumo: O envelhecimento envolve diversas alterações estruturais do corpo que podem levar ao declínio da função. Entre essas alterações, a sarcopenia está diretamente relacionada ao prejuízo das habilidades motoras e envolve a perda de massa e força muscular. Pesquisas demonstram que indivíduos idosos apresentam maior fatigabilidade devido a essas alterações fisiológicas. A fadiga muscular está relacionada à incapacidade de manutenção de força, controle motor e dor muscular. Diante disso, pesquisas têm estudado esse fenômeno propondo terapias capazes de atenuar seus efeitos deletérios. O laser, por seu efeito biomodulatório, apresenta-se como um recurso promissor capaz de retardar o início da fadiga durante o exercício. Assim, esse estudo analisou os efeitos do laser de baixa intensidade (AsGaAl, 808nm, 250J/cm²) no processo de fadiga muscular induzida no quadríceps femoral de mulheres idosas. Para isso, vinte e quatro idosas entre 60 e 70 anos foram randomizadas em duas sessões experimentais com intervalo de sete dias entre elas. As sessões consistiram em terapia laser ativa ou placebo seguida de protocolo de fadiga. O protocolo de fadiga envolveu a realização do exercício de flexoextensão de joelhos com carga de 75% 1RM durante 1 minuto. A análise da fadiga muscular periférica foi realizada através da eletromiografia de superfície (SEMG) em ambas as sessões. Os valores de frequência mediana pré e pósprotocolo de fadiga foram utilizados para o cálculo do coeficiente de inclinação da reta. O número de repetições de flexo-extensão de joelho foi comparado entre as sessões laser e placebo. Para comparação dos coeficientes de inclinação de reta entre as sessões laser ativo e placebo foi utilizado o teste de análise de variância para medidas repetidas para experimentos em crossover. O número de repetições foi analisado através do teste t-Student. Os resultados não demonstraram diferença na variável inclinação de reta entre as sessões laser ativo e placebo (p=0,293). Entretanto, houve diferença significativa do número de repetições entre os grupos, sendo que quando submetidas à sessão laser ativo, as idosas realizaram um maior número de repetições se comparado à sessão com laser placebo (p=0,047). Os resultados desse estudo demonstram que a terapia laser não retardou o aparecimento da fadiga muscular, mas foi eficaz em aumentar o número de repetições durante o exercício de flexo-extensão de joelho em mulheres idosas.