Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Bem, Daniel Francisco de |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/10248
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Resumo: |
A conformação de comunidades dentro do processo de difusão dos sistemas religiosos afro-brasileiros para o Uruguai e a Argentina propicia o surgimento de famílias-de-santo transnacionais, trans-étnicas e trans-territoriais. É o que ocorre na “Casa Africana Reino de Ogum Malé”, com sede em Santana do Livramento (Brasil), um ponto de partida tradicional para a transnacionalização afro-religiosa na fronteira do Brasil com o Uruguai. Suas filiais encontram-se em Montevidéu (Uruguai) e Posadas (Argentina), havendo ainda ramificações em São Miguel de Tucumã (Argentina). Organizados por mãe Chola, membros desse coletivo percorrem, durante o calendário litúrgico, os vários pontos desse território, visitando-se mutuamente, construindo sua religiosidade e reforçando o pertencimento à rede. Busca-se aqui, através do método etnográfico, recompor a ambiência experimentada durante os rituais e, ao mesmo tempo, identificar os momentos em que os atores envolvidos performatizam tensões identitárias, na medida que, ao se relacionar através de uma estrutura ritual compartilhada, acabam por a experienciar a partir de significantes e práticas culturais informadas por outros pertencimentos, sejam étnicos, lingüísticos ou nacionais. |