Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Raíssa Ramos da |
Orientador(a): |
Macedo, Mônica Medeiros Kother |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249465
|
Resumo: |
Os deslocamentos humanos têm ganhado destaque na contemporaneidade, principalmente os referentes à migração de populações socialmente vulneráveis e, assim, têm produzido demandas de investigação a diferentes áreas do conhecimento. A partir do campo teórico e metodológico da psicanálise, a presente pesquisa de Mestrado teve como objetivo acessar a narrativa de mulheres migrantes sobre suas experiências de deslocamento, a fim de desvelar aspectos subjetivos que podem ser mobilizados em uma mulher quando esta empreende um percurso migratório. Tomou-se como inspiração inicial a obra intitulada “A Guerra não tem rosto de mulher”, de Svetlana Aleksiévitch. A primeira fase da pesquisa consistiu no que se denominou “sensibilização da escuta”, em que a pesquisadora se dedicou à leitura de obras da literatura que promovessem sua aproximação e sensibilização à temática da pesquisa. A partir do método psicanalítico de pesquisa, foram realizadas entrevistas com três mulheres venezuelanas e uma haitiana. A análise dos dados ocorreu utilizando-se a proposição ancorada nos três tempos do testemunho e a apresentação dos resultados foi organizada em dois eixos. No primeiro, trabalhou-se aspectos relacionados ao campo do narcisismo que foram postos em movimento, nas mulheres escutadas, a partir do deslocamento geográfico. Já o segundo eixo foi subdividido em três itens, os quais versam, respectivamente, sobre o traumático e a relação com o outro, o feminino em psicanálise e a potencialidade de leituras interdisciplinares sobre a temática. Evidenciou-se a existência de especificidades que são próprias da experiência feminina de deslocamento e a imprescindibilidade de uma escuta singular sobre os fenômenos coletivos. |