Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Goldstein, Maurício Raskin |
Orientador(a): |
Zanon, Cristian |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252500
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Resumo: |
A conscienciosidade é o fator de personalidade do Big Five que ilustra a relação do indivíduo com o controle de impulsos, a postergação da gratificação, o planejamento, a orientação a objetivos e o cumprimento de normas sociais. A comparação das médias de avaliações da conscienciosidade entre indivíduos de diferentes culturas têm apresentado resultados paradoxais. Estes resultados são justificados através de dois modelos, sendo eles o Efeito de Grupo de Referência (EGR) e o Modelo de Privação. Os dois modelos propõem que indivíduos autoavaliam suas personalidades baseando-se na percepção que têm da presença ou ausência de aspectos relacionados aos fatores de personalidade em suas culturas. A presente dissertação investigou a relação entre a conscienciosidade autopercebida e a percepção de aspectos do fator na sociedade. Participaram do estudo 267 adultos com idades entre 20 e 85 anos (M = 42,4; DP = 15,3) de ambos os sexos (feminino = 73,4%, masculino = 26,6%). Os participantes foram convidados a participar de uma pesquisa online, na qual responderam à Escala de Conscienciosidade de Chernyshenko e a um questionário de percepção sobre aspectos da conscienciosidade na sociedade brasileira. Para análise da relação entre a autopercepção das facetas da conscienciosidade e a percepção das facetas de conscienciosidade na sociedade, foi realizado um teste de correlações. Para avaliar como o conjunto de facetas de conscienciosidade está associado à percepção sobre aspectos de conscienciosidade na sociedade brasileira, realizou-se uma análise de eixos principais, fixando em 2 o número de fatores a serem extraídos e com rotação oblíqua que permite correlação entre os fatores. Os resultados indicam que a percepção da conscienciosidade na população tende a assemelhar-se à autoavaliação do fator, o que contradiz o Modelo de Privação. Foi constatado que tanto a autopercepção do fator quanto a 6 percepção do mesmo na sociedade estão positivamente correlacionadas com a idade dos participantes. Foram encontradas correlações médias entre a percepção das diferentes facetas da conscienciosidade percebida, o que indica que as mesmas estão relacionadas. Sugere-se que este achado sirva de base para estudos futuros. |