Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Machado, Alessandra Gonçalves |
Orientador(a): |
Andrades, Michael Everton |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179056
|
Resumo: |
O infarto agudo do miocárdio (IAM) decorre da obstrução da artéria coronária, o que diminui ou impede a chegada de sangue ao coração. O estado hiperglicêmico é fator de risco para o IAM e contribui para formação de produtos de glicação avançada (AGEs). O IAM pode ativar o processo autofágico, um mecanismo de reciclagem celular que gera energia em situações de privação de nutrientes. Entretanto, há controvérsias quanto ao seu benefício, principalmente quando a via autofágica é estimulada na presença de AGEs. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar o papel do metilglioxal (MGO), um agente glicante, na ativação da autofagia e suas consequências no remodelamento cardíaco. Para isso, 90 ratos Wistar machos foram randomizados em 4 grupos: i) Sham; ii) IAM (ambos receberam uma administração de NaCl 0,9% por 7 dias antes da cirurgia); iii) IAM + MGO (75 mg/kg/dia, por 7 dias, 2x ao dia, antes do IAM); iv) IAM + Rapamicina (8 mg/kg em 2 doses, 24 e 4 horas antes do IAM). As análises ecocardiográficas e coleta do coração foram realizadas 24 horas após a cirurgia. O tratamento com MGO aumentou atividade de mTOR, sem alterar o conteúdo total de AGEs ou as moléculas relacionadas à autofagia (p70, p62 e LC3). Os tratamentos não influenciaram a função cardíaca. Concluindo, uma agente glicante (MGO) administrado antes do IAM aumenta sinalização de mTOR, porém não altera remodelamento cardíaco. |