O bicho vai pegar! : um olhar pós-estruturalista à educação sexual a partir de livros paradidáticos infantis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Furlani, Jimena
Orientador(a): Louro, Guacira Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13259
Resumo: Nesta tese, volto-me para a educação sexual dirigida às crianças, buscando problematizar processos de produção das diferenças sexuais e de gênero. Para tanto, examino duas coleções de livros paradidáticos de educação sexual endereçados à infância. Esta investigação sustentou-se nos campos dos Estudos Culturais e dos Estudos Feministas, articulados com a perspectiva pós-estruturalista de análise. O processo analítico dos livros baseou-se no estudo das suas “representações” sexuais e de gênero e na tentativa de explicitar um modo de problematizar tais representações a partir de um processo de “desconstrução”. O modo como o gênero e a sexualidade estão representados produz significados que marcam e constituem não apenas o sujeito e as práticas normais, como também os sujeitos e as práticas “desviantes”, “não-autorizadas”, “anormais”. O procedimento desconstrutivo que procurei ensaiar nesta tese poderá servir não apenas como recurso analítico dos artefatos escolares como também poderá sugerir formas de operar na prática pedagógica da Educação Sexual, em qualquer nível de ensino. Foram problematizados temas como: relação sexual, diferentes famílias, anticoncepção, masculinidades e feminilidades, homossexualidade, maternação, abuso sexual, HIV/AIDS, sexo seguro, educação sexual, sujeito infantil. Questionar a maneira como as diferenças e as identidades são representadas, a partir de um artefato pedagógico, e, por extensão, como essas diferenças são representadas na cultura, foi assumido nesta tese como imprescindível em qualquer processo de educação e de formação de educadoras/es e/ou futuras/os pedagogas/os.