Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Valentim, Carlos Antonio
 |
Orientador(a): |
Sousa, Rodrigo Franklin de
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25594
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre os pensamentos sobre a instituição religiosa brasileira sob o olhar do viajante e missionário metodista norteamericano Daniel Parish Kidder por meio de seus relatos de viagens no Brasil na primeira metade do século XIX. Utiliza-se como referencial teórico o pensamento da Escola dos Annales, mais especificamente E. P. Thompson com sua lógica histórica, que diz que cada época, cada geração fará perguntas diferentes para o objeto estudado e terá respostas diferentes. Para a contextualização do tema observa-se a interpretação da sociedade brasileira feita pelos escritores Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior sobre o período do Brasil colônia. Para compreender a visão estrangeira, analisa-se o que outros viajantes também disseram sobre a religiosidade brasileira e observa-se o que Auguste De Saint-Hilaire, Jean-Baptiste Debret e Richard Francis Burton afirmaram sobre o tema, os quais são unânimes em identificar que a dificuldade de civilizar o Brasil ocorre devido à religiosidade brasileira que, segundo Saint-Hilaire o catolicismo sofreu uma regressão social quando em contato com a natureza primitiva. Para Kidder, e para os intérpretes do Brasil e os viajantes, o Brasil não é civilizado porque a Igreja Católica não conseguiu evangelizar o país, não tendo condições de fazê-lo devido à imoralidade e ignorância do clero. Kidder denuncia também o catolicismo, que em vez de levar os fiéis a Deus, os afastava dele. Para ele, a pregação do evangelho era fundamental para civilizar o Brasil, pois entende que o evangelho que os protestantes norte-americanos ofereceriam para os brasileiros trazia em seu bojo o progresso. Portanto, o Brasil com o evangelho se tornaria um país de homens e mulheres que saberiam ler e escrever, contribuindo assim para o desenvolvimento pessoal e social, rumo ao progresso. |