A influência da reforma Luterana no processo de formação do estado-nação alemão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bertolla, Mariana Pimenta lattes
Orientador(a): Liberal, Márcia Mello Costa de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25692
Resumo: A dissertação analisa a influência política da Igreja no Estado, tema polêmico com raízes de grande profundidade na história, principalmente no período de formação dos Estados, quando a Igreja possuía muitas riquezas e poder e dominava a instrução, influenciando a base política e infiltrando as autoridades seculares. A partir dessa realidade, o objetivo desse estudo é fornecer uma visão, de uma forma geral, de como a Reforma Protestante influenciou a política, especificamente na Alemanha e em seu processo tardio de unificação. Procura-se compreender como a cisão da Igreja, a partir da Reforma Protestante, gerou conseqüências no mundo político. Para analisar o papel do protestantismo na formação do Estado-nação alemão, analisa-se um histórico da Igreja Católica, mostrando a sua evolução e como, no período medieval, se tornou uma instituição independente e autônoma, possuidora de diversas terras, riquezas e do monopólio do conhecimento. Uma instituição capaz de exercer grande influência política e social, tanto no povo como nas autoridades seculares. A pesquisa se organiza a partir do seguinte problema central: há, de fato, uma real influência do protestantismo na formação do Estado-nação alemão? Com base em argumentos históricos e teológicos, a hipótese sugerida é que o protestantismo exerceu influência na formação do pensamento político moderno, mais especificamente na própria formação do conceito de Estado-nação alemão, a partir de constatações como: o real poder exercido pela Igreja Católica no governo dos territórios europeus, influência esta que se estendeu ao luteranismo na cisão do cristianismo, principalmente quando este foi utilizado por príncipes que buscavam autonomia regional, o que levou ao fortalecimento da segregação interna dos territórios que viriam a constituir a Alemanha.