Trânsitos culturais nos trópicos: luteranismo, família e organização social no extremo sul do Brasil (séculos XIX e XX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Helfenstein, Janaina Cristiane da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194332
Resumo: Podemos dizer que a família é o laboratório mais privilegiado para que possamos detectar as mudanças que ocorrem nos universos que permeiam tanto os vínculos sociais, como os vínculos pessoais. A família se revela como uma importante ferramenta teórica e metodológica para se estudar as complexidades da realidade social do passado. Sendo assim, a partir da análise quantitativa e qualitativa das famílias pertencentes a uma comunidade alemã da região do atual município de Pelotas no Rio Grande do Sul, buscamos compreender o processo de implantação e posterior desenvolvimento no extremo sul do Brasil do Deutsche Evangelisch-Lutherische Synode von Missouri, Ohio und anderen Staaten – ou Sínodo Evangélico-Alemão de Missouri, Ohio e outros Estados (atualmente Igreja Evangélica Luterana do Brasil), tendo como foco principal a identificação e compreensão dos trânsitos culturais entre a população imigrante alemã, a população receptora rio-grandense, fortemente marcada pela presença de também imigrantes, mas de origem açoriana e escravizados de origem africana; e por fim, dos missionários norte-americanos que chegaram na região com o intuito de implantar uma nova vertente do luteranismo em território brasileiro, sendo assim, analisamos portanto, uma das primeiras comunidades que se filiaram ao sínodo norte-americano. O período delimitado para a pesquisa abrange o último quartel do século XIX até o início do século XX. As principais fontes utilizadas consistem nos Registros Paroquiais das comunidades, relatórios enviados pelo missionário do sínodo norte-americano e publicados em periódicos da igreja, como também relatórios oficiais dos Presidentes de Província do Rio Grande do Sul.