Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Adenivan Mendes
 |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25314
|
Resumo: |
Muitos docentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) desconhecem a realidade de vida dos seus alunos e isso dificulta sensivelmente a interação professor-aluno, obstaculizando o processo ensino-aprendizagem. Sabe-se que a EJA no Brasil, bem como o analfabetismo, assinalam a grande desigualdade social de uma parcela significativa da população brasileira, reforçando um processo de exclusão social. Nessa modalidade de ensino, é fundamental que professores preocupem-se em conhecer a história de vida de seus alunos, seus anseios, sua cultura, seu repertório linguístico, buscando um processo de ensino-aprendizagem que seja respeitoso e, ao mesmo tempo, produtivo. Conhecer o alunado da EJA é condição para que se minimize a possibilidade de ver, mais uma vez, o fracasso escolar e a evasão ocorrerem. A análise das políticas públicas brasileiras voltadas para a erradicação do analfabetismo e, na sequência, a reconstrução do caminho percorrido pela Educação de Jovens e Adultos no percurso da história da educação brasileira demonstram o pouco investimento nessa modalidade, ocasionando exclusão econômica, social e política da população carente. Por meio das autobiografias, verdadeiros discursos memorialísticos produzidos pelos alunos da EJA, nas quais eles traçam um perfil de suas vidas, faz-se a aproximação entre memória e identidade, oferecem-se ao professor, em sua tarefa didático-pedagógica, subsídios para conhecer melhor o jovem e o adulto. Como recurso metodológico, para analisar os textos produzidos pelos alunos pesquisados, a análise de conteúdo, segundo Bardin (2011), foi utilizada. |