Regulação dos neurodireitos e a governança da neurotecnologia: um cuidado ético multifacetado com os dados neurais no horizonte da inovação
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39436 |
Resumo: | O avanço da neurotecnologia nos últimos anos passou a viabilizar respostas jamais observadas antes, sua técnica disruptiva não apenas provocou mudanças de compreensão acerca da mente humana, mas também desencadeou alertas diante de diversas questões éticas, morais e sociais muito singulares devido a sua especificidade temática. Além de levar a neuroética a um novo patamar de reflexão, este progresso científico gerou a necessidade de reavaliar teorias que explicam a mente, bem como desencadeou uma série de preocupações de âmbito ético, e com essência de direitos humanos, o que fez com que os neurodireitos emergissem como resposta aos desafios acarretados pela neurotecnologia. Dessa forma, a proposta desses direitos vem como um sopro de contemporaneidade aos direitos humanos existentes, na busca por introduzir novos direitos específicos a este cenário de tanto progresso científico, direitos que protegem especificamente os dados neurais. Assim, por meio de uma longa revisão bibliográfica acerca do tema, o presente trabalho pretendeu buscar respostas em como a regulação desses direitos em conjunto de outras atividades éticas conseguiriam promover a continuidade de inovação e desenvolvimento deste campo tecnológico, sem prejudicar a dignidade humana ou demais direitos individuais. Com a compreensão melhor de cada dimensão de neurodireitos, foi viável identificar os preceitos e as garantias que são buscadas nesta proposta e a partir disto, a análise sobre os desafios a serem ultrapassados para sua normatização de fato deu oportunidade de encontrar demais soluções que vão além destes direitos, as quais impulsionam o desenvolvimento neurotecnológico seguro à sociedade e que respeitem os dados neurais dos indivíduos. Assim, relatou-se diversas ideias que acarretam o setor aqui mencionado a tomar providências sobre seus possíveis riscos são convergentes e a favor de existir uma estrutura de governança e padrões de responsabilidades a todos os envolvidos neste campo, desde empresas do ramo até o usuário consumidor final de neurotecnologia, tudo isso na procura por tornar seu uso mais previsível e assegurado. Por fim, esta pesquisa demonstrou que os atuais acadêmicos estão cada vez mais fazendo menções aos neurodireitos, desde que acompanhados com medidas de governança que abarquem em sincronia: ética, direitos, responsabilidades e inovação. |