Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Castelhano, Adelisandra Silva Santos
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Orientador(a): |
Cysneiros, Roberta Monterazzo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22663
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Resumo: |
Os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são condições que afetam o desenvolvimento cerebral prejudicando a interação social recíproca, a comunicação verbal e não verbal e são acompanhados por comportamentos repetitivos e padrões anormais de interesses e atividades. Apesar da riqueza dos dados obtidos a partir da história dos pacientes, dos exames de neuroimagem, dos estudos genéticos e moleculares, a patogênese do TEA permanece mal compreendida. Modelos animais têm propiciado a ampliação do conhecimento acerca da neurobiologia dos TEA. O Status epilepticus (SE), uma condição aguda caracterizada por convulsões repetitivas ou prolongada, é uma emergência clínica que ocorre mais frequentemente em crianças que em adultos, e em 40-50% dos casos em crianças com idade inferior a dois anos. Estudos clínicos e experimentais indicam que embora o SE produza menos danos estruturais no cérebro imaturo que no cérebro adulto, SE em neonatos leva a prejuízos na aprendizagem, memória, sequelas emocionais na idade adulta, alteração da circuitaria GABAérgica hipocampal e intracortical, e redução dos níveis de dopamina no córtex pré-frontal. Este trabalho teve como objetivo avaliar se o SE em ratos neonatos de ambos os gêneros produz prejuízos na interação social, na cognição e no comportamento exploratório. Ratos wistar de ambos os gêneros com nove dias pós-natal (PN9) receberam injeção intraperitoneal de pilocarpina (380 mg/kg). Animais controles receberam solução salina. Os comportamentos sociais e exploratórios foram avaliados entre PN30-PN35, empregando-se o paradigma de observação por pares. O desempenho cognitivo foi avaliado empregando-se a caixa de Skinner, quantificando-se o número de sessões para aquisição do comportamento de pressão à barra. Os resultados mostraram que o SE no cérebro em desenvolvimento alterou a sociabilidade, a cognição e o comportamento exploratório. Os prejuízos na interação social foram gênero-dependentes, afetando predominantemente os machos. O comportamento exploratório foi reduzido em ambos os gêneros, no entanto, as fêmeas parecem ter sido mais afetadas, desde que paralelamente observou-se aumentou do selfgrooming. Ambos os comportamentos são afetados pela emocionalidade e pelo contexto ambiental, sugerindo que o SE afetou mais severamente a emocionalidade das fêmeas. Os prejuízos cognitivos foram igualmente observados em ambos os gêneros. Baseando-se nestas evidências, sugerimos que este modelo pode ser utilizado para explorar mecanismos neurobiológicos do TEA. |