O modelo lúdico na análise do brincar de crianças com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Diegues, Débora lattes
Orientador(a): Assis, Silvana Maria Blascovi de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22572
Resumo: Na literatura de psicologia existe considerável acervo sobre o desenvolvimento do brincar, em seu conceito universal, porém, o mesmo não tem acontecido quando se pensa em estudos sobre o brincar de crianças com deficiência, mais especificamente a Síndrome de Down (SD). Criado em 1994 o Modelo Lúdico (ou Modéle Ludique) é um referencial teórico para intervenção clínica, desenvolvido por Francine Ferland, terapeuta ocupacional, que tem como foco de investigação o brincar na prática clínica com crianças com deficiência física. Com base neste referencial, Ferland propõe dois protocolos de avaliação: Entrevista Inicial com os Pais (EIP) e Avaliação do Comportamento Lúdico (ACL) da criança com deficiência física em idade pré-escolar. Assim, o seguinte estudo tem como objetivo verificar possíveis contribuições destes protocolos para análise e caracterização do brincar de crianças com SD, que apresentam como característica principal o atraso global no desenvolvimento. Participaram do estudo oito crianças de ambos os sexos com diagnóstico de SD, com idade entre seis e dez anos, além de seus responsáveis legais. Os procedimentos de análise dos dados tiveram como base o Modelo Lúdico, traduzido e adaptado para o português. Os resultados indicam que as crianças apresentaram interesse principalmente por estímulos sonoros, espontaneidade e prazer ao brincar. No entanto, nem todas as crianças apresentaram senso de humor, gosto por desafios e iniciativa, demonstrando uma forma de brincar mais passiva. Concluiu-se como uma das possibilidades, intervenção em Atitude Lúdica . Finalmente, o presente estudo oferece subsídios para que o profissional de saúde possa analisar sessões lúdicas de crianças com SD e determinar focos de intervenção, considerando a carência de instrumentos com esse objetivo.