Avaliação de linguagem e de teoria da mente nos transtornos do espectro do autismo com a aplicação do teste strange stories traduzido e adaptado para a língua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Velloso, Renata de Lima lattes
Orientador(a): Schwartzman, José Salomão lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24514
Resumo: Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) se caracterizam por prejuízos significativos na interação social, na comunicação verbal e não verbal e pela ausên-cia de atividades imaginativas, substituídas por comportamentos repetitivos e este-reotipados. Os pesquisadores vêm há muitos anos propondo teorias explicativas do prejuízo primário nos TEA, prevalecendo atualmente duas vertentes teóricas: a teo-ria desenvolvimentista e a teoria cognitivista. O objetivo deste estudo foi a avaliação de habilidades de linguagem e de Teoria da Mente em indivíduos com TEA e indiví-duos-controle, com a aplicação do teste Strange Stories, traduzido e adaptado para a Língua portuguesa. Participaram do estudo 28 crianças com TEA e 56 crianças-controle, todas do sexo masculino e na faixa etária entre seis e 12 anos. A versão brasileira do teste Strange Stories foi aplicada, seguindo os mesmos procedimentos, tanto ao grupo experimental quanto ao grupo-controle. Os resultados indicaram dife-renças significativas entre os escores médios dos grupos experimental e controle em cada uma das 12 histórias do teste e na soma dos escores de todas as histórias. Os escores médios registrados para todas as histórias foram significativamente maiores no grupo-controle do que no grupo experimental (crianças com TEA). Observou-se correlação positiva entre quociente de inteligência e soma dos escores médios para o grupo experimental, e correlação positiva entre idade e soma dos escores médios para o grupo-controle. Observou-se ótima consistência interna do protocolo. Os re-sultados foram discutidos sob a perspectiva cognitivista e desenvolvimentista. Con-cluiu-se que as habilidades de linguagem e de Teoria da Mente avaliadas pelo teste Strange Stories se mostraram alteradas no grupo de crianças com TEA quando comparadas às crianças do grupo-controle.