Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Débora Cristina Longo |
Orientador(a): |
Hilgert, José Gaston |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28748
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Resumo: |
Considerando-se que os problemas de compreensão são inerentes às trocas comunicativas, seja no âmbito das conversações face a face seja nas interações que ocorrem em redes sociais digitais, propusemo-nos, neste estudo, a investigar particularmente o fenômeno do mal-entendido em um corpus constituído de mensagens publicadas e veiculadas na rede social digital Twitter. Pretendemos, portanto, examinar o mecanismo de organização das sequências discursivas em que ocorre o mal-entendido; especificar suas causas; como também descrever os processos interacionais que procuram resolvê-lo. Para a análise, selecionamos doze segmentos conversacionais, constituídos por tuítes – pequenas mensagens de até duzentos e oitenta caracteres – postados por perfis de diferentes esferas de atividade humana, os quais interagem espontaneamente no Twitter. Os tuítes são analisados com base em estudos realizados nos campos da Análise da Conversação e Linguística Interacional. Obtidos por meio de procedimentos metodológicos centrados numa abordagem qualitativa, verificamos que os segmentos analisados expõem o mesmo padrão estrutural que se revela nas conversações face a face, isto é, o fenômeno do mal-entendido manifesta-se predominantemente no intervalo entre o turno de origem e o turno de reparo do problema. Quanto às causas que o desencadeiam, observamos que elas são de diversas naturezas envolvendo, em especial, aspectos semânticos-lexicais. Constatamos, ainda, que os parceiros comunicativos tendem a adotar procedimentos de reformulação, como repetições e paráfrases, na tentativa de esclarecer os mal-entendidos e, eventualmente, alcançar a (inter)compreensão em suas práticas discursivas no contexto digital. |