Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lima Moura, Guilherme |
Orientador(a): |
Lincoln Carneiro Leão de Mattos, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1087
|
Resumo: |
Esta dissertação de mestrado tem como fenômeno de estudo a relação consultor organizacional-cliente, entendida como uma relação de conhecimento. O problema de pesquisa são os mal-entendidos na compreensão desta relação pelos seus participantes, em particular no que tange às expectativas do cliente por receber um tipo específico de conhecimento que, para ele, deveria proceder do consultor coisa em que este também acredita. A perspectiva teórica é a Biologia do Conhecer, teoria desenvolvida por Humberto Maturana e Francisco Varela, a partir de pesquisas científicas no campo da neurofisiologia e da citologia, nas décadas 60 a 80 do século passado, e que tem sido objeto de grande interesse para as ciências biológicas em geral e para a filosofia do conhecimento. De suas pesquisas se originaram conclusões muito particulares sobre o sistema nervoso dos seres vivos e, conseqüentemente, novas idéias sobre percepção, cognição, ambiente, interação, aprendizagem e conhecimento, com grandes implicações para os Estudos Organizacionais. O trabalho de campo ouve o que têm a dizer consultores e clientes sobre a consultoria organizacional como uma relação de conhecimento. Propõe-se uma reinterpretação do problema, elaborada basicamente como uma resposta à pergunta: o que a Biologia do Conhecer teria a dizer a consultores e clientes, sobre mal-entendidos em suas relações de conhecimento? . Obteve-se da teoria, como resposta, a negação do instrucionismo, considerado por ela uma impossibilidade biológica, e a ênfase à condição autopoiética do conhecimento que também entre consultores e clientes implica, fundamentalmente, assunção do processo de aprendizagem por parte de quem conhece, já que conhecimento extraído do interlocutor é situação irreal |