Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Valle, Carmen Lúcia Bueno
 |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25109
|
Resumo: |
Esta tese pretende desenvolver pressupostos de uma pedagogia que contemple - além do desenvolvimento de uma competência comunicativa a todos os alunos, indistintamente - o desvelamento do outro por meio de uma troca de saberes sociais, linguísticos e contextuais entre alunos de escola pública e privada, a fim de desenvolver uma competência social suficiente à promoção de ações transformadoras da sociedade. Afora isso, entende-se que uma pedagogia para as desigualdades, conforme proposto nesta investigação, seja um caminho à escola cidadã, conforme os fins da educação previstos nos ditames legislativos. Busca-se constatar que a escola tem falhado nessa questão, a partir da análise comparativa e qualitativa de um corpus constituído por textos de alunos, do 1º ano de ensino médio, das duas esferas escolares; localizadas em espaços sociais extremamente opostos. A análise dessas produções textuais realiza-se em dois momentos. O primeiro é a apreciação da competência comunicativa desenvolvida nesses alunos, após oito anos de escolaridade, cotejando as diferenças de ensino e aprendizagem na educação linguística das duas instâncias educacionais. O segundo momento ocupa-se da observação da competência social de cada grupo de alunos; entendendo ser essa uma responsabilidade da escola que se pretende cidadã. Por meio da análise do referido corpus, conjetura-se que o exercício da cidadania só será efetivado se desenvolvidas essas duas competências pela escola. Por meio desse conjunto de aptidões, o indivíduo poderá garantir o seu direito de voz , comunicando ao outro , diferente do eu , sua leitura do mundo. Defende-se que o direito à voz implica um conhecimento linguístico adequado à comunicação em todas as situações. Por meio da competência social, crê-se que se instala - em especial, aos menos favorecidos - o direito a ter vez , evitando a reprodução das desigualdades. Esta pesquisa fundamentou-se em pressupostos teóricos de Paulo Freire, em potencial, e em outros teóricos da sociologia da educação e da educação linguística. |