O estudo da variação linguística nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental: uma proposta contra o preconceito linguístico e social
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras)
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00096 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13004 |
Resumo: | Este trabalho pretende promover uma reflexão sobre a necessidade de um ensino de Língua Portuguesa mais sensível à variação linguística, a fim de desenvolver a competência comunicativa dos alunos e conscientizá-los acerca do preconceito linguístico e social. Para isso, assumindo uma perspectiva teórica embasada na Sociolinguística e, em especial, na Sociolinguística Educacional (BORTONI-RICARDO, 2004; 2005), serão analisados os conceitos de língua, linguagem, norma, variação e mudança linguística, além de serem tratadas questões sobre o preconceito linguístico e social, a relevância do conhecimento dos vários tipos de gramática e a importância do trabalho com os gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa. A proposta de intervenção pedagógica é direcionada a alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II, de uma escola pública estadual do município de Juiz de Fora/MG, e tem como objetivo ampliar o conhecimento linguístico desses estudantes, nas mais diversas situações de fala e escrita, principalmente no que tange ao aspecto mais formal da língua, sem se desvalorizar ou negar a variante desses alunos. Para o alcance desse objetivo, o ponto de partida do projeto interventivo será o conhecimento prévio dos discentes, verificado numa fase pré-intervenção, após a qual será sugerida uma sequência didática com atividades, intermediadas pelos gêneros textuais (cf. DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2011), em particular, os gêneros entrevista, notícia e reportagem, do campo jornalístico-midiático, nos termos da Base Nacional Comum Curricular (2017), buscando a reflexão, a participação e o aprendizado dos alunos. Tal proposta interventiva se justifica pelo fato de a língua se constituir como um dos mais poderosos instrumentos de ação e transformação social, sendo a aprendizagem da norma-padrão fundamental para o exercício da cidadania. Esta dissertação fundamenta-se, ainda, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e em referenciais teóricos, como os de Antunes (2007, 2009, 2014); Bagno (2001, 2002, 2004, 2007, 2012); Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2009, 2014); Marcuschi (2004, 2006, 2007, 2008, 2012), dentre outros. |