Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Sheila Darcy Antonio
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Orientador(a): |
Guimarães, Alexandre Huady Torres
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25313
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Resumo: |
O homem é um ser profundamente ligado à narratividade e que tem por característica contar e recontar histórias. Um texto literário é o que pode ser reconhecido como uma obra de valor artístico, que representa os anseios e as reflexões relativas às grandes questões universais da humanidade e, como forma de arte, a literatura tem o poder de proporcionar ao leitor, uma série de novas experiências, que o levam a vivenciar distintas realidades e acontecimentos, sem a necessidade do experimento físico destas situações. Porém, quando do advento da criação da imprensa de tipos móveis por Johannes Gutemberg, em 1455, instalou-se no Ocidente uma nova tecnologia que permitiu a produção em maior quantidade e com maior rapidez de impressos que podiam ser divulgados, e também ser comercializados, e, a partir de então, intensificaram-se os interesses nas relações comerciais envolvendo materiais impressos por esse novo método, nascendo, assim, o que se denomina de mercado editorial. Esse mercado, como qualquer outro mercado comercial, está em constante busca de novos produtos para atender a demanda de seus consumidores, de modo que, sempre existam novidades para ser absorvidas pelo público leitor, fato que, muitas vezes, gera a necessidade da produção um determinado material, para se responder a uma demanda do referido mercado. Assim, no final da primeira década dos anos 2000, surgiu o que se está denominando de literatura mashup, que são textos que criam uma versão alternativa dos textos cânones da literatura mundial, efetuando uma mistura, por meio de uma atualização da obra cânone, com a adição de um elemento novo, normalmente fantástico/insólito, o que acaba provocando um estranhamento no leitor. Essa literatura surge para responder aos anseios de um público leitor inserido em um tempo hipermoderno no qual, as regras mercadológicas do capitalismo imperam e as novas tecnologias permitem os mais diversos tipos de criações. Por meio da analise da série Clássicos Fantásticos da editora LeYa, propõe-se um olhar sobre essa nova forma de literatura pensada como um produto do mercado editorial. |