Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rita de Cássia de Souza
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Orientador(a): |
Silva, Maria Andréia de Paula
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Banca de defesa: |
Pereira, Édimo de Almeida
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Silva, Teresinha Vânia Zimbrão da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
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Programa de Pós-Graduação: |
-
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Departamento: |
-
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7128
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo apresentar o mercado editorial literário no Brasil, especificamente os processos envolvidos na encomenda de coleções. Dentro deste contexto, investigou-se o nascimento desta prática no campo da História da literatura, verificando que esta se insere em uma polêmica relacionada à origem da obra de arte, pois a encomenda se opõe ao mito de inspiração original da obra, um dos parâmetros que serviram para a definição da função autor, segundo Michel Foucault. Estabelecidas as relações entre a ação criadora do artista e as sanções da sociedade, passou-se à pesquisa específica da coleção Anjos de branco. Em 2001 o Conselho Federal de Enfermagem, como parte de uma campanha publicitária, encomendou à Academia Brasileira de Letras a confecção de obras literárias que versassem sobre o profissional da área de enfermagem com intuito de elevar a imagem deste profissional. A fim de mapear questões significativas para uma reflexão crítica sobre a profissão e os principais elementos que levaram ao estabelecimento deste saber, foi realizada uma reconstituição histórica da enfermagem no Brasil o que propiciou a análise da representação do enfermeiro nas obras. Em sequência, foi realizado um levantamento da dinâmica de divulgação das obras publicadas que vieram constituir a coleção Anjos de branco a partir do qual confeccionou-se um quadro de apresentação da coleção. A análise de dois romances, Os pecados da santa (2003), de Marcos Santarrita e Ana Néri, a brasileira que venceu a guerra (2002), de José Louzeiro, confirmam tanto a domesticação da representação social do profissional, quanto a problematização do tema a partir da apresentação do lugar subalterno ocupado na profissão. |