O Fantástico na Prosa Contemporânea o duplo como jogo ficcional em Rubens Figueiredo

• Ano de defesa: 2012
• Autor(a) principal: Velásquez, Alexandra Britto da Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Letras
• Palavras-chave em Português: Doble; Fantástico Clásico; Fantástico Moderno; Fantástico Actual; Ambiguedad; Insolito; Duplo; Fantástico Clássico; Fantástico Atual; Ambiguidade; Insólito; Literatura fantástica História e crítica; Duplo (Literatura) História; Figueiredo, Rubens, 1958- - Crítica e interpretação; O fantástico na literatura; O estranho (Psicanálise); CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6446

Observamos a questão do duplo na ficção de Rubens Figueiredo e como ele contribui a produção do fantástico na contemporaneidade. Para isso, primeiro, apresentamos a análise de Tzevan Todorov sobre o gênero fantástico, no qual destacamos a multiplicação da personalidade e a ambiguidade na narrativa; e segundo, tratamos, de forma breve, as concepções do duplo na história da literatura, no ensaio filosófico de Clément Rosset e a partir do unheimlich de Freud. Adicionalmente utilizamos teóricos como Filipe Furtado, Jean-Paul Sarte, Otto Rank, Remo Ceserani, entre outros. Por fim, analisamos como o duplo aparece no fantástico atual, a partir das narrativas curtas Nos olhos do intruso , Um certo tom de preto , Sem os outros , A ele chamarei Morzek e do romance Barco a seco, de Rubens Figueiredo. O autor em sua construção ficcional parece mesclar elementos do fantástico clássico com o fantástico moderno e, em suas narrativas é possível notar a presença obsessiva do tema do duplo, o insólito, a ambiguidade, e questões da atualidade que dizem respeito à condição humana