Um estudo da relação dialógica entre Anfitrião e Um deus dormiu lá em casa: destronamento e coroamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fernandes, Katia Maria lattes
Orientador(a): Santos, Elaine Cristina Prado dos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25332
Resumo: O teatro surgiu na Grécia Antiga com manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio, a cada nova safra de uva. Desse modo, o teatro sempre esteve presente na história da humanidade desde a Antiguidade. Ao ler as peças Anfitrião (206 a.C.), de Plauto, e Um deus dormiu lá em casa (1949), de Guilherme de Figueiredo, uma pertencente à Literatura Latina; outra, à Literatura Brasileira, respectivamente, observamos um vínculo estreito de proximidade entre uma e outra. Em sendo assim, pretende-se com este trabalho, estabelecer um diálogo entre as obras de tal forma que se é possível perceber que, por meio da carnavalização, pelo gênero da paródia, o mito se reatualiza. Ao se traçar um estudo dialógico entre as obras, chegamos à carnavalização na literatura e nosso objetivo é apontar de que maneira os autores destronam e coroam as personagens. Este trabalho abordará e considerará questões que estão presentes nas peças: dialogismo, carnavalização, paródia e mito. Todos os conceitos foram amparados em teóricos consagrados para que pudéssemos chegar a uma definição para, posteriormente, analisar as obras em questão.