A construção do discurso paródico na pornochanchada: uma cosmovisão carnavalesca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Gilvando Alves de
Orientador(a): Alves, Maria da Penha Casado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21536
Resumo: Nos anos 1970, no Brasil, houve uma efervescência na produção cinematográfica e, nesse período, realizaram-se comédias eróticas, que foram rotuladas de pornochanchadas. Esses filmes fizeram um grande sucesso frente ao público brasileiro, mas sempre eram ridicularizados pela crítica que os julgava como cinema mal realizado. Nesse contexto, parte dessa produção cinematográfica pode ser classificada como paródia. Considerando isso, este trabalho, cujo tema é linguagem e cinema, tem como objeto de investigação a construção do discurso paródico e a cosmovisão carnavalesca na pornochanchada e se insere na área da Linguística Aplicada de perspectiva sócio-histórica. Para realizamos a análise, detemo-nos na investigação dos elementos verbo-visuais presentes na forma composicional de três comédias eróticas produzidas na década de 70 como também analisamos o projeto de dizer constituidor/constituinte da forma arquitetônica. Como fundamento teórico-metodológico prioritário, baseamo-nos nas formulações sobre linguagem advindas do Círculo de Bakhtin (2006, 2010), tais como a concepção dialógica de linguagem e as reflexões atinentes à analise dialógica do discurso. A principal referência é a obra de Bakhtin (2010b, 2010d) sobre a cosmovisão carnavalesca, a paródia, a estilização e o riso carnavalesco.