Aprender a aprender: a autorregulação na perspectiva cognitiva da aprendizagem no contexto do Ensino Profissionalizante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Croti, Adriana Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Educação
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/979
Resumo: Esta dissertação foi apresentada e defendida no Mestrado em Educação da Universidade do Oeste Paulista - Área de concentração: Instituição Educacional e Formação do Educador. A pesquisa teve por objetivo principal compreender como o aluno do ensino profissionalizante concebe o funcionamento da sua inteligência em situação de aprendizagem e, como objetivos específicos, buscou identificar possíveis reflexões dos alunos sobre o próprio pensamento e compreender como eles entendem a construção da inteligência. A ação cognitiva foi abordada a partir da visão dos Teóricos Cognitivistas como Jean Piaget, David Ausubel, Jerome Bruner e John Flavell, com o intuito de apresentar diferentes contribuições no que tange aos aspectos da cognição relativos à aprendizagem e ao processo de formação da inteligência. Como opção metodológica recorreu-se à pesquisa de natureza qualitativa exploratória, do tipo Estudo de Caso intrínseco. Os procedimentos metodológicos envolveram a recolha de dados utilizando-se de entrevista com roteiro semiestruturado tendo uma questão norteadora que foi aplicada a doze alunos de uma turma de Jovem Aprendiz do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI. A interpretação e discussão dos dados foram trabalhadas por meio da Análise de Conteúdo. As respostas recolhidas foram organizadas em quatro categorias: Conhecimento do funcionamento da própria inteligência no processo de aprendizagem; Percepção do aprendizado; Estratégias de aprendizagem; Desenvolvimento da Inteligência. Os resultados sinalizam que os alunos concebem o funcionamento da inteligência com foco na memorização e atividade prática. Que percebem o pensamento, mas não o associam à construção da inteligência e, assim, revelam limitada abstração reflexiva. Percebe-se que a vida acadêmica destes alunos não foi suficientemente rica em relação à autorregulação. Por fim, entende-se ser necessária a realização de novos estudos para acrescentar conhecimentos e explorar outros caminhos para aprofundamento na temática desta investigação.