Bandejas coletoras x Bandejas tradicionais na produção de mudas clonais de Eucalyptus urophylla S. T. Blake sob diferentes lâminas de irrigação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gómez, Jheyson Jerzel Valdivia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/250790
Resumo: A busca por eficiência no uso de água na produção de mudas florestais é cada vez maior, estimulando o desenvolvimento de novos produtos. Um destes produtos, é a bandeja que devido à inovação na sua estrutura direciona a água de irrigação para o tubete reduzindo as perdas causadas pelos espaços vazios. Uma vez que a água é direcionada para os tubetes, a lâmina de irrigação precisa ser ajustada. Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar como as bandejas e lâminas de irrigação influenciam o desenvolvimento de mudas clonais de Eucalyptus urophylla, determinar a lâmina mais adequada para aplicar às mudas em cada bandeja e avaliar como o manejo no viveiro influencia o desenvolvimento inicial no campo. O delineamento experimental na fase do viveiro foi o inteiramente casualizado em esquema com parcelas subdivididas 4x2, sendo quatro lâminas de irrigação diárias de (8, 11, 14 e 17mm) e dois tipos de bandejas (tradicional e coletora) totalizando 8 tratamentos com 4 repetições de 32 mudas. Quanto ao experimento de campo, as mudas dos 8 tratamentos do viveiro foram implantadas em blocos casualizados com parcelas de 18 mudas. As variáveis analisadas ao final do ciclo de produção na fase do viveiro, 90 dias após estaqueamento foram: altura, diâmetro do colo, relação altura/diâmetro do colo, massa seca aérea, massa seca radicular, massa seca total, índice de qualidade de Dickson, conformação do sistema radicular, área foliar, transpiração diária, potencial hídrico foliar, intensidade da coloração verde das folhas, trocas gasosas, teor e acúmulo de macro e micronutrientes. As variáveis analisadas na fase de campo foram: sobrevivência aos 30 e 60 dias após o plantio (DAP), altura e diâmetro do colo aos 30, 60, 90, 120, 150 e 180 DAP. Os resultados demonstraram que a bandeja coletora é mais eficiente na captação da água para o desenvolvimento de mudas, pois a menor lâmina de irrigação (8mm) foi suficiente para produzir mudas com maior desenvolvimento e qualidade. Enquanto as mudas da bandeja tradicional precisam da maior lâmina de irrigação (17mm) para atingir resultado semelhante. As bandejas e as lâminas de irrigação influenciaram na sobrevivência no campo, sendo os melhores resultados (97%) obtidos com as mudas da bandeja coletora produzidas com 8 e 11m. Os melhores resultados para as mudas da bandeja tradicional foram obtidos com as lâminas de 11 e 17mm (94,5%). Os tratamentos aplicados às mudas, durante sua produção no viveiro, tiveram efeito sobre seu crescimento no campo somente até os 60 dias após plantio.