Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cury, Letícia Duron |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243777
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Resumo: |
A revolução dos viveiros na década de 80 ocorreu com o uso de tubetes de polietileno, e mesmo apresentando alguns pontos negativos, ainda são muito utilizados em todo o setor florestal. Mas, esses tubetes, ainda apresentam algumas desvantagens, como uso de fonte não renovável, geração de resíduos, necessidade de remoção no ato do plantio e custos com retorno e higienização. Além disso, as necessidades de redução de custos no viveiro, impulsionam a evolução nas técnicas de produção de mudas e produtos utilizados, entre eles os tubetes degradáveis e bandejas coletoras de água. Como a qualidade das mudas e o seu posterior crescimento no campo são uns dos principais critérios que garantem o êxito de um povoamento florestal. Neste estudo, foi avaliado o crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla produzidas nos sistemas de tubete de polietileno e degradável, consciente do viés tanto para as condições de viveiro quanto para as condições de campo. Assim, o objetivo geral foi avaliar se mudas de Eucalyptus urophylla (AEC 0144) produzidas no sistema de tubetes degradáveis possuem o mesmo desenvolvimento inicial de mudas produzidas no sistema de tubetes de polietileno, tanto em condições de viveiro quanto em condições de campo. Para isso, foram traçados dois objetivos específicos: (1) avaliar em condições de viveiro a fase de crescimento de mudas de Eucalyptus urophylla (AEC 0144) produzidas nos sistemas de tubetes de polietileno e degradável na ocupação de 25% e 50% das bandejas planas de polietileno com 176 células e na ocupação de 100% das bandejas coletoras de água com 40 células, dispostas em lâminas de 15 mm.dia-1 . (2) avaliar em condições de campo o crescimento inicial de mudas de Eucalyptus urophylla (AEC 0144) produzidas nos sistemas de tubetes de polietileno, degradável e degradável com três fissuras realizadas ao longo do tubete no dia da implantação do experimento na ocupação de 25% de bandejas planas de polietileno com 176 células e na ocupação de 100% das bandejas coletoras de água com 40 células. Para as condições de viveiro as variáveis altura, diâmetro, sobrevivência, Índice de Qualidade de Dickson (IQD), massa seca da parte aérea e massa seca do sistema radicular foram avaliadas aos 70 dias após a implantação do experimento. Para as condições de campo as variáveis altura, diâmetro, sobrevivência, degradação do tubete degradável, desenvolvimento do sistema radicular e massa seca do sistema radicular e parte aérea foram avaliados aos 40, 77, 98, 154 e 223 dias após a implantação do experimento no campo. De acordo com os resultados obtidos no viveiro, o tubete degradável e a bandeja coletora de água auxiliaram no melhor desenvolvimento das mudas em relação à altura e IQD. Os tubetes e as bandejas utilizadas no estudo não influenciaram estatisticamente no desenvolvimento das variáveis massa seca da parte aérea, massa seca do sistema radicular e massa seca total das mudas. A bandeja coletora de água e a bandeja com ocupação de 25% das células auxiliaram no melhor desenvolvimento das mudas em relação ao diâmetro. Houve maior sobrevivência das mudas produzidas em bandeja coletora de água. De acordo com os resultados obtidos no campo, o tubete de polietileno, tubete degradável fissurado e bandeja coletora de água propiciaram melhor desenvolvimento da muda em altura aos 40 dias. Aos 77 e 98 dias, somente o tubete de polietileno propiciou melhores alturas. Aos 40 e 77 dias o tubete de polietileno possibilitou melhor desenvolvimento da muda em diâmetro. As mudas produzidas em tubete de polietileno e tubete degradável fissurado nas bandejas planas de polietileno com ocupação de 25% das células não apresentaram mortalidade aos 40 dias. As fissuras parciais e totais foram mais frequentes no tubete degradável fissurado e de acordo com as variações no estágio de degradação dos tubetes degradável e degradável fissurado, o período de 223 dias não foi suficiente para ocorrer a decomposição do tubete. |