Otimização da lâmina de irrigação na produção de mudas clonais de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla var. plathyphylla)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Gruber, Yanê Borges Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-19062006-153010/
Resumo: Com o objetivo de otimizar a lâmina de irrigação aplicada durante a produção de mudas clonais de eucalipto, por intermédio de avaliações morfológicas, foram conduzidos três experimentos (E1 - verão 2003, E2 - inverno 2003 e E3 - verão 2004) no viveiro de mudas da empresa Eucatex S/A, em pátio de pleno sol, por 56 dias e apresentaram delineamento em blocos casualizados, no esquema de faixas. Os tratamentos constituíram-se de 4 lâminas de irrigação (H0 - testemunha, H1, H2 e H3), aspergidas sobre o dossel e 2 clones (E. urophylla x E. grandis - CA e E. urophylla var. plathyphylla - CB). Foram avaliados: diâmetro de caule (DC), altura da parte aérea (HPA), área foliar (AF), massa seca foliar (MSF), caulinar (MSC), da parte aérea (MSPA), radicular (MSR) e total (MST), em função da idade (dias após estaquia) e por meio dos rendimentos na produtividade, proporcionados pelos níveis de lâmina total aplicada. Os parâmetros climáticos coletados foram: temperatura do ar, umidade relativa do ar, evaporação e chuva. Os tratamentos influenciaram no crescimento das mudas. Durante E1, a lâmina irrigada (LI) variou entre 292,54 mm no nível H0 e 65,09 mm no nível H3. Com o acréscimo da chuva (304,6 mm), a lâmina total (LT) aplicada sobre o dossel variou entre 597,14 e 369,69 mm nos níveis H0 e H3, respectivamente. A chuva ocorrida no período influenciou muito na irrigação. O clone CB proporcionou o maior crescimento, sendo a LT H2 considerada a mais adequada (426,46 mm). A faixa de água responsável pela máxima produtividade variou entre 369,69 mm (MSR) e 508,22 mm (MSC) para o clone CA e entre 435,49 mm (MSC) e 475,01 mm (HPA) para o clone B. Recomenda-se a aplicação de uma lâmina diária estimada (LDE) em torno de 7,6 mm.dia-1. Durante E2, a LI variou entre 399,934 mm no nível H0 e 69,92 mm no nível H3. A lâmina de chuva (LC) foi de 55 mm elevando a LT para 443,93 e 124,92 mm nos níveis H0 e H3, respectivamente. A irrigação foi a principal fonte de aplicação de água. O clone CA garantiu o maior crescimento, sendo a LT do nível H1 (330,75 mm) responsável pelos incrementos superiores. Os pontos de ótimo produtivo foram obtidos com a lâmina máxima (Lmax) entre 328,49 mm (MSF) e 359,69 mm (HPA) para CA e entre 338,47 mm (MSF) e 388,55 mm (DC) para CB. É recomendada a utilização de uma LDE de 6 mm.dia-1. No E3, a LI variou entre 402,90 e 69,35 mm para os níveis H0 e H3, respectivamente. A LC foi de 235,08 mm. A LT variou entre 638,73 mm em H0 e 305,13 mm em H3. O melhor nível de aplicação hídrica foi o H1, com LT de 520,47 mm, sendo o CA o clone com maior crescimento. As Lmax responsáveis pela maior rentabilidade foram entre 523,48 mm e 564,97 mm, para os parâmetros HPA e DC, respectivamente, no caso do clone CA e entre 511,23 mm (MSR) e 544,24 mm (MSF) para o clone CB. A LDE recomendada foi em torno de 9,3 mm.dia-1. Durante a fase de crescimento, conclui-se que a água aplicada pela testemunha (H0) é maior do que as necessidades hídricas das mudas de eucalipto.