Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Navega, Débora de Aro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148770
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Resumo: |
A quantidade de pessoas acometidas pela Sífilis Adquirida tem aumentado nos últimos anos no Brasil e, apesar de ser uma doença curável e com tratamento disponível no Sistema Único de Saúde, a adesão ao tratamento ainda é um desafio. Esta pesquisa qualitativa-descritiva teve por objetivo descrever e analisar as vivências afetivo sexuais, o autocuidado e a Educação Sexual, a partir dos relatos de pessoas curadas desta infecção. Oito colaboradores, sendo quatro homens e quatro mulheres, com idades entre 18 e 51 anos, participaram de uma entrevista para posterior análise de conteúdo, resultando nas seguintes categorias temáticas: 1) Educação Sexual; 2) Sífilis Adquirida; 3) Relacionamentos e 4) Autocuidado. A Educação Sexual recebida na adolescência pareceu não contribuir para a percepção de vulnerabilidade às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), o que mudou após a experiência da Sífilis. Conhecimentos específicos sobre a doença e o tratamento foram obtidos após o diagnóstico. Houve um impacto psicossocial para o qual foi relevante o apoio emocional. Colaboradores em relação estável compartilharam o diagnóstico, e o desfecho para o casal variou conforme a dinâmica da díade. Pode-se dizer que o conhecimento sobre as complicações da doença não tratada somado à valorização da saúde, ao equilíbrio emocional, e à adoção de posturas de autocuidado pelos colaboradores favoreceram a adesão ao tratamento. Conclui-se que este é um importante tema de investigação, uma vez que a Educação Sexual que ocorre em Programas Preventivos em Saúde Sexual deveria considerar a vivência da população que passou pela experiência de contágio e tratamento de uma IST, visando elucidar aspectos relevantes que auxiliem educadores e profissionais da saúde a compreenderem os sentimentos e comportamentos que levam as pessoas ao contágio e ao tratamento. |