Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Leonardo Gonçalves [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91245
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Resumo: |
A partir dos termos (areté), (paidéia), humanitas e Bildung, a noção de formação humana remonta ao próprio percurso da história e filosofia da educação no Ocidente. Ao passo que tarefa formativa é formar integralmente o humano delineando um êthos, um modo de vida, a fixação de uma ordem do discurso acerca da formação apresenta-se como um ponto estratégico ao passo que possibilita a manutenção de determinadas formas de vida e de relações de força na sociedade. Sob o prisma biopolítico, uma ordem discursiva põe em funcionamento diversas tecnologias de administração dos modos de vida dos sujeitos por meio das instituições voltadas à formação, tanto através da disciplina dos corpos individualizados, quanto ao nível populacional do controle da espécie mediante a normalização. Desta forma, colocamos uma questão ao nosso presente: ao retomar os sentidos demarcados pela tradição formativa face ao governo biopolítico, de que modo podemos situar os limites e as possibilidades dos discursos sobre formação na atualidade? Seguindo a perspectiva genealógica procuramos apontar caminhos para responder a questão partindo de uma dupla tarefa. Por um lado, retomar a trama histórica que fundamentou a noção de formação em torno de areté, paidéia e humanitas, no mundo greco-romano antigo, e Bildung, no contexto moderno alemão. E por outro, procuramos indicar relações de poder e saber que sustentam esses discursos formativos, caracterizando a noção por nossa pesquisa desenvolvida: a teleoformidade – noção que permite localizar formas e fins que direcionam e embasam os discursos formativos, segundo um horizonte delineado por uma imagem de caminho e de... |