Crítica e aufklärung : a genealogia do sujeito em Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Petrica, Denise Corder
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12262
Resumo: Resumo: Este trabalho se ocupa em pensar como Michel Foucault estabeleceu uma relação com o presente Esta é inclusive a tarefa que a filosofia foucaultiana assume com o seu tempo, um diagnóstico para sua atualidade Nesta tarefa, o objeto desta análise é o sujeito, e para problematizar o sujeito e a atualidade, é indispensável uma interpretação genealógica e demorada do poder disciplinar É neste processo minucioso da genealogia foucaultiana que o sujeito aparece como algo produzido a partir das técnicas disciplinares na Modernidade Nesta interpretativa genealógica do sujeito, Foucault sinaliza para um trabalho impaciente e demorado de liberdade Nesta relação com o presente, os termos como a Aufklärung e a Crítica aparecem como um modo de superar os limites do assujeitamento moderno Eis o papel da Crítica, da Genealogia e da Aufklärung, uma atitude, não apenas de recusa, mas à medida que ela se realiza, a partir do trabalho minucioso e paciente da genealogia, permitem meios para que o sujeito se torne outro É o direito que o sujeito tem de interrogar a verdade e não se sujeitar a ela Neste jogo de forças entre o poder a verdade e o sujeito, a Crítica, a Genealogia e Aufklärung é não apenas a possibilidade de violar a verdade, como também a possibilidade de resisti-la, recusála e, sobretudo ultrapassá-la