Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Figueredo, Ícaro Meirelles
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Orientador(a): |
Julião, José Nicolao
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Banca de defesa: |
Paschoal, Antônio Edmilson,
Lopes, Rogério Antonio,
Carvalho, Danilo Bilate de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13474
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Resumo: |
Nietzsche esclarece no prólogo de sua Genealogia da Moral que seu interesse central de então era empreender uma avaliação acerca do valor da moral. Imerso nessa problemática, ele se lança a investigar sob que condições emergiram e se desenvolveram nossos valores morais, para que seja possível questionar o valor de tais valores. A partir de um estudo dessa obra, publicada pelo filósofo em 1887, o presente trabalho tem como finalidade última esclarecer a crítica empreendida por Nietzsche aos valores morais. Por quais razões o filósofo rejeita contundentemente a moral ocidental, acusando-a de ser a responsável pelo enfraquecimento e adoecimento do homem? De que maneira ele põe em xeque o elevado valor dos valores morais? Levando a cabo a tarefa de elucidar essas questões, será necessário percorrer os três ensaios que compõem a Genealogia da Moral, que são imprescindíveis na formulação do diagnóstico nietzschiano. No primeiro capítulo será abordado como os valores, de acordo com a narrativa genealógica nietzschiana, possuem raízes em um tipo de homem fraco e movido pelo ressentimento, que possui o interesse de expandir seu poder e domínio. No capítulo subseqüente, será evidenciado como a má-consciência e a culpa desempenharam um papel determinante no processo de ascensão desses valores. Por fim, no capítulo terceiro será esclarecido como o ideal ascético constitui-se como o ponto nevrálgico a partir do qual a moralidade vai se estruturar. Através desse percurso, persegue-se a finalidade de deixar explícitas as razões pelas quais Nietzsche postula que esses valores não se sustentam. |